quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Ponto mediano

O ponto mediano ou mid dot é um caractere representado por ·. Seu uso é popular na informática, para a criação de desenhos com caracteres ou simplesmente para separar palavras. O ponto mediano hoje em dia está presente no catalão moderno. Ele é parte integrante de um dos dígrafos do seu alfabeto, o ŀl, chamado "L geminada". A sua pronunciação é de um "l" (éle) longo. A maior parte dos dialetos pronunciam o ŀl como um "l" normal e mesmo é uma pronunciação aceite. Contudo, há muitas palavras patrimoniais que conservam a pronunciação longa, por exemplo "aŀlot" (rapaz). Alguns exemplos de palavras catalãs com o "l geminada": aŀlegar, aŀlegoria, bèŀlic, cèŀlula, cristaŀlí, eŀlipse, exceŀlent, gàŀlic, iŀlògic, libèŀlula, nuŀla, pàŀlid, pusiŀlàmine, soŀlícit, iŀluminar, goriŀla, coŀlisió, aquareŀla, coŀlateral... Em occitano gascão, usa-se o "ponch interior" para separar os dígrafos nh e sh (n·h e s·h), de forma que soe o "h" fricativo (aspirado) próprio à variante gascã da língua occitana. Por exemplo: pertànher / in·hèrn ("pertencer, inferno"); deishar / des·har ("deixar, desfazer") Wikipedia lexikon2.jpg Nota linguística: O plural de ponto mediano é pontos medianos. Teclados de Computador[editar] No sistema OS X, o ponto mediano pode ser obtido premindo Opt+Shift+9; no X Window System, com AltGr+.; no Microsoft Windows, carregando em Alt e digitando 0+1+8+3 no teclado numérico.

Espaço

Na escrita em geral, um sinal de espaço -- também conhecido como espaço em branco, espaço tipográfico ou simplesmente espaço -- refere-se ao caractere invisível que é representado por um intervalo unitário vazio. Seus usos mais frequentes incluem servir de espaçamento entre duas palavras, entre números, servir de recuo de texto (espaço entre a margem de um documento e uma sequência de um ou mais caracteres visíveis) etc. Em computação, geramos este caractere ao pressionarmos a barra de espaço do teclado. Nos sistemas operacionais Microsoft Windows®, outra maneira de gerar este caractere é usando a combinação de teclas ALT 2 5 5 (segurar a tecla ALT e digitar 255) ou ALT 3 2. Línguas naturais[editar] O português moderno utiliza o espaço como um padrão para separar palavras. No entanto, nem todas as línguas utilizam o espaço entre palavras. Ele não era utilizado para separar palavras em latim até por volta de 600 d.C. Embora a língua coreana moderna utilize espaço, tradicionalmente as línguas CJK não o utilizam. É o caso da língua chinesa e da língua japonesa modernas, principalmente quando escritas com kanji.

Barra caractere

A barra comum é um caractere representado pelo sinal /, utilizado na informática para separar as subpáginas de seus domínios maiores, exprimir uma relação entre dois números, assim como criar um efeito de alternância de palavras na gramática. Usa-se também na matemática para simbolizar a operação divisão. Ex: 6/2=3.

Ponto e vírgula

O ponto e vírgula marca uma pausa mais longa que a da vírgula, no entanto menor que a do ponto. É empregado para: Separar as partes de um período. Separar orações coordenadas que sejam quebradas no seu interior por vírgula; para marcar pausa maior entre as orações: Não esperava outra coisa; afinal, eu já havia sido avisado. Acentuar o sentido adversativo antes da conjunção; Separar orações coordenadas que se contrabalançam em força expressiva (formando antítese, por exemplo): Muitos se esforçam; poucos conseguem. Uns trabalham; outros descansam. Separar orações com certa extensão, que dificultem a compreensão e respiração: Os jogadores de futebol olímpico reclamaram com razão das constantes críticas do técnico; porém, o teimoso técnico ficou completamente indiferente aos apelos dos atletas. Enumerar itens distintos: a) (Item 1º) b) (Item 2º) c) (Item 3º) Separar itens de uma enumeração (em leis, decretos, portarias, regulamentos, etc). Linguagens de programação[editar] Em algumas linguagens de programação de computador, como C++, C#/CSharp e Java, o ponto e vírgula é utilizado para separar as instruções que constituem um programa de computador, enquanto em outras este caractere tem funções diferentes, como Assembly por exemplo, onde o ponto e vírgula é utilizado para indicar uma parte do código que o programa não deve executar ou ler.

Til

O til ou tilde (~; plural tiles ou tildes) é um sinal diacrítico que serve para nasalar as vogais. Em português, utiliza-se sobre o a (ex: melão) e o o (ex: melões) e muito raramente no português arcaico (galego-português) sobre outras vogais também, por exemplo nas palavras mũito, ruĩ (ou seja ruim) e ẽarcar, ẽarcado e desẽalmado, estas últimas ainda surgem em alguns dicionários portugueses modernos1 . Historicamente, o til era uma abreviatura da letra n ou m em posição de travamento silábico, escrito por cima da linha2 . Em latim, por exemplo, "Cũ ejusdẽ [...] diligẽtissime" (cum eiusdem [...] diligentissime). Em português, essa indicação passou a designar um sinal de nasalação. A referência mais antiga à definição do til é do século XVI na Gramática' de João de Barros. O til utiliza-se também nos seguintes idiomas: grego clássico: sinal diacrítico da ortografia politônica idêntico ao til (βῆτα) castelhano, basco e galego (normativa RAG): para formar a letra ñ (lê-se énhe) estoniano: para identificar um som vocálico claro (mõdu) bretão. vietnamita: sobre vogais decrescentes (ngã) Índice [esconder] 1 Emprego 1.1 Português 1.2 Galaico-Português 2 Observação 3 Referências Emprego[editar] Português[editar] Em português, o til sobrepõe-se sobre as letras a e o para indicar vogal nasal. Pode aparecer em sílaba: tônica: balão, corações, maçã; pretônica: balõezinhos, grã-fino; átona: órgão, bênçãos. Outros exemplos: Capitães, limão, mamão, bobão, chorão, devoções, põem, etc. Galaico-Português[editar] Em galaico-português, o til era usado em hiatos de uma vogal nasal seguida de outra vogal. maçãa (maçã, /ma.ˈt͡sã.a/) chẽo (cheio, /ˈt͡ʃẽ.o/) mĩudo (miudo, /mĩ.ˈu.do/) bõo (bom, /ˈbõ.o/) ũa (uma, /ˈũ.a/) E em abreviaturas de consoante que indica nasalização. Por exemplo: cõ, abreviatura de con (com). Observação[editar] Se a sílaba onde figura o til for átona, acentua-se graficamente a sílaba predominante. Por exemplo: órfãos, acórdão

Ponto de interrogação e de exclamação invertidos

O ponto de interrogação invertido não foi adotado até muito depois da decisão da Real Academia Espanhola na segunda edição de La Ortografía de la Real Academia, em 1754, para recomendá-lo como o símbolo que indica o início de uma pergunta no castelhano escrito - por exemplo: ¿Cuántos años tienes? ("Quantos anos tens?"). A Real Academia também ordenou o mesmo sistema para exclamações, usando os símbolos ¡ e !. Em períodos mistos afirmativos ou interrogativos, de forma que só a oração que forma a pergunta é isolada com o ponto de interrogação invertido. Exemplo: Aunque no puedas ir con ellos, ¿quieres ir con nosotros? ("Ainda que não possas ir com eles, queres ir conosco?") A adoção dessas novas regras foi lenta e há livros até do século XIX que não usam tais símbolos de abertura. Mas por fim o uso se tornou padrão, mais possivelmente devido a sua praticidade, dado que a sintaxe do castelhano em muitos casos não ajuda o leitor a determinar quando que uma frase em progressão é uma interrogação. Como fazer[editar] Windows Alt + 0191 ou Alt + 168 ou Alt + ? para ¿ Alt + 0161 ou Alt + 173 ou Alt + ! para ¡ Linux Alt Gr + shift + ? para ¿ Alt Gr + shift + ! para ¡ Mac Option+ shift + ? para ¿ Option + shift + ! para ¡

Ponto de interrogação

O ponto de interrogação é um sinal de pontuação representado pelo sinal gráfico "?". Ele tem a função de induzir o leitor a entoar a frase em que ele é colocado como uma pergunta ou uma dúvida. Ele é usado por todas as formas de escritas de origem romana. Sem pontos de interrogação, uma frase não pode ser entendida como pergunta, transformado-se em afirmação e prejudicando a comunicação. Denotada um sinal de dúvida, de procura por uma resposta. Origem do ponto de interrogação[editar] Este sinal de pontuação vem da abreviação da palavra quaestio ("questão" em latim) que era colocada ao final de uma frase para indicar uma pergunta. Para economizar espaço, ela teria sido abreviada duas vezes. Primeiro para qo - mas isso podia confundir o leitor, indicando o final de uma frase. Depois, para um q minúsculo em cima de um o - transformando-se no embrião do atual ponto de interrogação. Quaestio.svg Ex: Ola,tudo bem? Outras línguas[editar] Ponto de interrogação usado na Língua castelhana. Espanhol O sinal pode variar de uma linguagem para a outra. A língua castelhana, por exemplo, usa dois sinais de interrogação, um no começo da oração e outro no fim, sendo o primeiro grafado de ponta-cabeça: " ¿Qué pasa contigo? ". É assim utilizado pois auxilia na linguagem oral, pois o leitor pode se orientar e saber com que tipo de frase se deparou, diferenciando a entonação.

Ponto de exclamação

O ponto de exclamação foi criado provavelmente por Aristófanes de Bizâncio no século II a.C.. Segundo a história, após a sua criação não teve muito uso; mas foi reintroduzido na escrita internacional no século I a.C. pelos romanos: Índice [esconder] 1 Ortografia 2 Origem 3 Matemática 4 Xadrez Ortografia[editar] Um sinal de pontuação que tem natureza eminentemente literária, e deve ser usado em textos jornalísticos parcimoniosamente. Enfatiza as seguintes emoções: Na sinalética de trânsito, o ponto de exclamação significa perigo. surpresa espanto arrebatamento entusiasmo cólera dor Adicionado ao ponto de interrogação, reforça simultaneamente dúvida, surpresa, e até descontentamento ("quê!?") Também é usado após: Imperativo Interjeição vocativo Origem[editar] A hipótese mais provável é que esse sinal tenha surgido da junção de letras da palavra io ("exclamação de alegria", em latim). Escrevendo com o i em cima do o, formando aquilo que viria depois a ser o ponto de exclamação. Matemática[editar] Factorial - notação que significa a multiplicação de número natural, diferente de zero, por todos seus antecessores. Exemplo: 5! = 5 x 4 x 3 x 2 x 1 (diz-se "cinco fatorial" ou "fatorial de cinco", cujo resultado será 120). Xadrez[editar] No xadrez, o símbolo !! é usado para comentar partidas e significa "lance brilhante".

Ponto final

O ponto final é um sinal de pontuação usado para indicar o final de um período, marcando uma pausa absoluta. Exemplo: “Eu te amo.” Também é usado em abreviaturas. Exemplos: Pág. = Página. Representa também a pausa máxima da voz. É usado no final das frases declarativas ou imperativas.

Reticências

As reticências são, na escrita, a sequência de três pontos (sinal gráfico: …) no fim, no início ou no meio de uma frase. A utilização deste género de pontuação indica um pensamento ou ideia que ficou por terminar e que transmite, por parte de quem exprime esse conteúdo, reticência, omissão de algo que podia ser escrito, mas que não é. Índice [esconder] 1 Uso e denominação incorretos 2 História 3 Exemplos 4 Como fazer 5 Referências Uso e denominação incorretos[editar] Durante a escolarização, quando nos são ensinadas as reticências, elas se parecem muito com três pontos finais (...). O resultado disto é o uso difundido na internet do uso dos três pontos (...) ao invés das reticências (…). Com a falta de opção das reticências nos teclados Português e Brasileiro, vê-se, não somente na internet, como na escrita, a denominação alternativa «três pontos» ou «três pontinhos». Quando digitado no Microsoft Word*, usando quando o idioma está configurado para Inglês**, os três pontos são automaticamente convertidos para reticências, o mesmo não acontece para o Português (Brasileiro) (*)testado apenas no Word 2010 (**) testado apenas para o idioma Inglês (U.S.A.) Apesar desta denominação e deste uso incorreto, a maneira correcta de utilizar as reticências no teclado é possível quando utilizada a combinação de teclas Option+; (no Mac OS) ou a sequência Alt+0133 (no Windows), em ambos os teclados português e brasileiro. História[editar] O verbo latino tacere significava "calar", permanecer em silêncio, e deu lugar ao verbo francês taire. Em nossa língua, derivam-se de tacere palavras como tácito e taciturno, além de reticência, uma figura retórica que consiste em deixar incompleta uma frase, dando a entender, no entanto, o sentido do que não se diz e, às vezes, muito mais. A palavra reticência provém do latim reticere (calar alguma coisa), formada mediante tacere precedida do prefixo "re-", que neste caso tem o sentido de retrair-se para dentro. A troca de "a" para "i" na passagem de tacere a reticere chama-se apofonia e ocorre com frequência nas raízes latinas empregadas em línguas romances. No contexto, é lida como etecétera, que provém do latim: et cætera = e algo mais continuado. Exemplos[editar] No início de uma frase …O garoto escova os dentes e vai para o colégio. Lá ele joga futebol. No meio de uma frase Marcos acorda às sete da manhã para ir à escola. (…) Lá ele joga futebol. No fim de uma frase Marcos acorda às sete da manhã para ir a escola. O garoto escova os dentes e vai para o colégio… Como fazer[editar] Nem sempre é fácil encontrar no teclado o tipo certo para as reticências. Atalhos do teclado num PC usando: Unicode: U+2026 Windows: Alt + 0133 Mac OS X: Option + ; GNU/Linux (usando composição1 ): Compose, ponto, ponto.

Hífem

O hífen é um sinal diacrítico1 de pontuação usado para ligar os elementos de palavras compostas (couve‐flor; ex‐presidente) e para unir pronomes átonos a verbos (ofereceram‐me; vê‐lo‐ei).2 Serve igualmente para fazer a translineação de palavras, isto é, no fim de uma linha, separar uma palavra em duas partes (ca‐/sa; compa‐/nheiro). O hífen costuma ser também usado para unir os valores extremos de uma série, como números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração. Entretanto, o uso correcto em tal pretexto seria a meia-risca (Ferrovia Cabo–Cairo). Índice [esconder] 1 Tipografia 2 Não confundir 3 Uso do hífen com prefixos 4 Ver também 5 Referências 6 Ligações externas 7 Referências Tipografia[editar] O hífen tipográfico é bastante curto, ‐. Entretanto, o uso de fontes de máquinas de escrever e computador monoespaçadas, assim como a conveniência na digitação, levou à difusão do hífen‐menos indiferenciado, -. Não confundir[editar] O hífen não é o mesmo que a meia-risca, nem que o travessão, nem que a subtração. A meia‐risca, maior, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006, ou A–Z, ou Lisboa–Porto). O travessão, muito maior, serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras ou expressões. Uso do hífen com prefixos[editar] Disambig grey.svg Nota: Se procura o uso do hífen conforme o Acordo Ortográfico de 1990 Uso do hífen conforme o Acordo Ortográfico de 1990, veja Hífen (desambiguação). Com certos prefixos, só devemos usar hífen se a palavra seguinte começar com “h”, “r”, “s” ou vogais. Estas regras são simplificadas pelo Acordo Ortográfico de 1990. Exemplos: Auto auto-adesivo (passa a autoadesivo), auto-análise (passa a autoanálise), autobiografia, autoconfiança, autocontrole, autocrítica, autodestruição, autodidata, auto-escola (passa a autoescola), autógrafo, auto-hipnose, auto-idolatria (passa a autoidolatria), automedicação, automóvel, auto-observação, autopeça, autopiedade, autopromoção, auto-retrato (passa a autorretrato), auto-serviço (passa a autosserviço), auto-suficiente (passa a autossuficiente), auto-sustentável (passa a autossustentável), autoterapia; Contra contra-almirante, contra-ataque, contrabaixo, contraceptivo, contracheque, contradança, contradizer, contra-espião (passa a contraespião), contrafilé, contragolpe, contra-indicação (passa a contraindicação), contramão, contra-ordem (passa a contraordem), contrapartida, contrapeso, contraponto, contraproposta, contraprova, contra-reforma (passa a contrarreforma), contra-senso (passa a contrassenso), contraveneno; Extra extraconjugal, extracurricular, extraditar, extra-escolar (passa a extraescolar), extragramatical, extra-hepático, extrajudicial, extra-oficial (passa a extraoficial), extrapartidário, extraterreno, extraterrestre, extratropical, extravascular. Infra infra-assinado, infracitado, infra-estrutura (passa a infraestrutura), infra-hepático, inframaxilar, infra-ocular (passa a infraocular), infra-renal (passa a infrarrenal), infra-som (passa a infrassom), infravermelho, infravioleta; Intra intra-abdominal, intracelular, intracraniano, intracutâneo, intragrupal, intra-hepático, intralingüístico, intramolecular, intramuscular, intranasal, intranet, intra-ocular (passa a intraocular), intra-racial (passa a intrarracial), intratextual, intra-uterino (passa a intrauterino), intravenoso, intrazonal; Neo neo-acadêmico (passa a neoacadêmico), neobarroco, neoclassicismo, neocolonialismo, neofascismo, neofriburguense, neo-hamburguês, neo-irlandês (passa a neoirlandês), neolatino, neoliberal, neologismo, neonatal, neonazista, neo-romântico (passa a neorromântico), neo-socialismo (passa a neossocialismo), neozelandês; Proto protocolar, proto-evangelho (passa a protoevangelho), protofonia, protagonista, proto-história, protoneurônio, proto-orgânico, prototórax, protótipo, protozoário. Pseudo pseudo-artista (passa a pseudoartista), pseudocientífico, pseudo-edema (passa a pseudoedema), pseudofilosofia, pseudofratura, pseudomembrana, pseudoparalisia, pseudopneumonia, pseudópode, pseudoproblema, Semi semi-aberto (passa a semiaberto), semi-alfabetizado (passa a semialfabetizado), semi-árido (passa a semiárido), semibreve, semicírculo, semiconsciência, semidestruído, semideus, semi-escravidão (passa a semiescravidão), semifinal, semi-inconsciência, semi-interno, semiletrado, seminu, semi-reta (passa a semirreta), semi-selvagem (passa a semisselvagem), semitangente, semitotal, semi-úmido (passa a semiúmido), semivogal; Supra supra-anal, supracitado, supra-hepático, supramencionado, suprapartidário, supra-renal (passa a suprarrenal), supra-sumo (passa a suprassumo), supravaginal; Ultra ultra-aquecido, ultracansado, ultra-elevado (passa a ultraelevado), ultrafamoso, ultrafecundo, ultra-hiperbólico, ultrajudicial, ultraliberal, ultramarino, ultranacionalismo, ultra-oceânico (passa a ultraoceânico), ultrapassagem, ultra-radical (passa a ultrarradical), ultra-romântico (passa a ultrarromântico), ultra-sensível (passa a ultrassensível), ultra-som (passa a ultrassom), ultra-sonografia (passa a ultrassonografia), ultravírus. Note as diferenças: — Travessão – Meia‐risca ‐ Hífen - Hífen‐menos − Subtração

Travessão

O travessão (ou risca) é um sinal de pontuação que serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras, frases ou expressões parentéticas, semelhante ao parêntese. — É o seu presente de aniversário, minha filha. para separar expressões ou frases explicativas, intercaladas. "E logo me apresentou à mulher, — uma estimável senhora — e à filha." (Machado de Assis) para destacar algum elemento no interior da frase, servindo muitas vezes para realçar o aposto. "Junto do leito meus poetas dormem — o Dante, a Bíblia, Shakespeare e Byron — na mesa confundidos." (Álvares de Azevedo) para substituir o uso de parênteses, vírgulas e dois-pontos, em alguns casos. "Cruel, obscena, egoísta, imoral, indômita, eternamente selvagem, a arte é a superioridade humana — acima dos preceitos que se combatem, acima das religiões que passam, acima da ciência que se corrige; embriaga como a orgia e como o êxtase." (Raul Pompeia) Não confundir[editar] O travessão (ou risca) não é o mesmo que um hífen nem que uma meia-risca (ou "traço de ligação", ou risca de meio-quadratim). A meia-risca, menor, serve para ligar elementos em série (ex.: 1997–2006 ou A–Z). O hífen, ainda menor, serve para unir palavras compostas (ex.: couve-flor) e fazer a translineação (divisão de uma palavra no final de linha). Note as diferenças: glifo Unicode HTML TeX Windows Mac OS hífen - U+2012 (8210) nenhum - Alt + 0045 meia-risca – U+2013 (8211) – -- Alt + 0150 Option + - travessão — U+2014 (8212) — --- Alt + 0151 Shift + Option + -

Vírgula

A vírgula é um sinal de pontuação. Tem como função indicar uma pausa e separar membros constituintes de uma frase. para separar as coordenadas sindéticas conclusivas (logo, pois, portanto). O pois com valor conclusivo (= portanto) deve geralmente vir entre vírgulas. Ex.: Não era alfabetizado; não podia ter carta de habilitação. para separar as coordenadas sindéticas explicativas (Não fale assim porque estamos ouvindo você). para separar as adverbiais reduzidas e as adverbiais antepostas ou intercaladas na principal. para separar as orações consecutivas. isolar as subordinadas adjetivas explicativas. As restritivas, geralmente não se separam por vírgula. Podem terminar por vírgula em casos de ter certa extensão ou quando os verbos se sucedem. Entretanto nunca devem começar por vírgula. (O rapaz, que tinha o passo firme, resolveu o problema / O aluno que estuda, aprende). Vírgula antes e depois[editar] não se emprega nas enumerações do tipo das seguintes: Ex.: Comprei um livro e um caderno / Fui ao supermercado e à farmácia usa-se quando vier em polissíndeto Ex.: E fala, resmunga, chora e pede socorro. a vírgula separa elementos com a mesma função sintática, exceto se estiverem ligados pela conjunção e: Ex.: O João, o Antônio, a Maria e o Joaquim foram passear. pode-se usar a vírgula se os sujeitos forem diferentes Ex.: Eles explicam seus pontos de vista, e a imprensa deturpa-os. se o e assumir outros valores que não o aditivo, cabe o emprego de vírgula Ex.: Responderam à mãe, e não foram repreendidos (adversidade) Quando o "pois" é explicativo e equivale a "porque", a vírgula fica antes. Ex.:João não foi a escola, pois estava doente. Quando o "pois" é conclusivo e equivale a "portanto", a vírgula fica antes e depois. Ex.: A seleção brasileira venceu as eliminatórias sul-americanas. O Brasil é, pois, um dos favoritos a ganhar a copa. Mudança de sentido[editar] Uma vírgula fora do lugar já muda completamente o sentido da frase. Observe: José, Maria e o cãozinho Sweetie foram passear. José Maria e o cãozinho Sweetie foram passear. Na frase 1 diz que Maria, José e o Sweetie foram passear, já na segunda diz que José Maria saiu sozinho com o Sweetie para passear.

Dois pontos

Os dois pontos ou dois-pontos (:) é um sinal de pontuação. Indicam um prenúncio, comunicam que se aproxima um enunciado. Correspondem a uma pausa breve da linguagem oral e a uma entoação descendente (ao contrário da entoação ascendente da pergunta). Anunciam: ou uma citação, ou uma enumeração, ou um esclarecimento, ou uma síntese do que se acabou de dizer. Em matemática os dois pontos são utilizados como símbolo da divisão. O sinal dois pontos se usa de duas maneiras: Primeiro usamos quando mudamos o foco do assunto como ilustrado no exemplo abaixo: Após parar de correr, ele concordou: – Tudo bem, desta vez você venceu. Também é usado para mostrar itens de uma justaposição. Veja nos exemplos: Quando um navio está prestes a afundar, entram no bote salva-vidas primeiro: crianças, idosos, adultos e por último, o capitão. Conclusão: após corrermos tanto, eles venceram.

Chave

Chave é o símbolo da língua portuguesa formado de parêntese. Na matemática são chavetas. Que significa que este símbolo que está aberto { e que também está fechado }. Na informática as chaves são comumente utilizadas para delimitar blocos de código.

Colchete simbolo

Colchete, ou parêntese reto, é um símbolo utilizado na língua portuguesa, na matemática e também na informática. Em alguns casos, os parênteses têm maior precedência do que os colchetes, noutros casos a precedência é igual.Também serve para as linguagem cientifica.Também quando se deseja inserir,colocar uma reflexão. Ex.:Alencar,José de.O guarani, 2 ed.Rio de Janeiro,B.L, Garmir Editor[1864] Os seus símbolos são os seguintes: [ para abrir e ] para fechar. Emprego dos Colchetes[editar] Os colchetes têm a mesma finalidade que os parênteses; todavia, seu uso se restringe aos escritos de cunho didático, filológico, científico. Pode ser empregado: Em definições do dicionário, para fazer referência à etimologia da palavra. Por Exemplo: amor- (ô). [Do lat. amore.] 1. Sentimento que predispõe alguém a desejar o bem de outrem, ou de alguma coisa: amor ao próximo; amor ao patrimônio artístico de sua terra. (Novo Dicionário Aurélio) para intercalar palavras ou símbolos não pertencentes ao texto. Por Exemplo: Em Aruba se fala o espanhol, o inglês, o holandês e o papiamento. Aqui estão algumas palavras de papiamento que você, com certeza, vai usar: - Bo ta bon? [Você está bem?] - Dios no ta di Brazil. [Deus não é brasileiro.] para inserir comentários e observações em textos já publicados. Por Exemplo: Machado de Assis escreveu muitas cartas a Sílvio Dinarte. [pseudônimo de Visconde de Taunay, autor de "Inocência"] para indicar omissões de partes na transcrição de um texto. Por Exemplo: "É homem de sessenta anos feitos [...] corpo antes cheio que magro, ameno e risonho" (Machado de Assis)1 .

Parêntese

Um parêntese ou parêntesisnota 1 (do grego παρένθεσις, "inserção") é uma palavra, expressão ou frase que se interpõe num texto para adicionar informação, normalmente explicativa, mas não essencial. A característica fundamental dos parênteses é não afetar a estrutura sintática do período em que é inserido. Por extensão de sentido, são chamados parênteses os sinais tipográficos — "(" [abre] e ")" [fecha] — que delimitam esses elementos aditivos no discurso. Usam-se ( ) para isolar palavras, locuções ou frases intercaladas no período, com caráter explicativo, as quais são proferidas em tom mais baixo: - "Finjamos pois (o que até fingido e imaginado faz horror), finjamos que vem a Bahia e o resto do Brasil a mãos dos holandeses..." (Vieira) Também entre parênteses devem ser postos os nomes de autores, obras, capítulos, etc., relativos a citações feitas, como foi feito ao final do exemplo acima. Os parênteses são usados no caso de parte independente de uma sentença ou parágrafo, não diretamente relacionada com o restante da oração: Os profissionais liberais (advogados, médicos, dentistas, engenheiros), quando exercem a profissão por conta própria, são considerados segurados autônomos. São usados para incluir quantias ou números já expostos por extenso: Trezentos mil reais (R$ 300.000,00). São usados também em caso de siglas de estado: Belo Horizonte (MG) Obs: Esses parênteses podem ser substituídos pela barra diagonal: Belo Horizonte/MG Parêntesis também podem ser encaixados (com uma frase (como esta) dentro de outra). Isso não é comumente utilizado em linguagem formal [embora eventualmente outros sinais tipográficos possam ser escolhidos para um ou mais parêntesis interiores (em outras palavras, frases secundárias {ou até terciárias} podem ser encontradas dentro da sentença principal)][carece de fontes]

Apóstrofo

O apóstrofo ( ’ ) é um sinal de pontuação que tem como função indicar a supressão de letras numa palavra, como cobra-d’água (para cobra de água), pingo d’água (para pingo de água), Vozes d’África ou Santa Bárbara d’Oeste. 1 A esta supressão dá-se o nome de elisão. É muito difundido, mesmo sendo incorreto, o emprego do ápice ( ' ) no lugar do apóstrofo ( ’ ), devido ao fato que nas máquinas de escrever e nos teclados dos computadores não haver uma tecla de fácil acesso para o apóstrofo tipográfico. Nos teclados em português com padrão Unicode é possível utilizar o verdadeiro apóstrofo tipográfico segurando a tecla Alt enquanto digita a sequencia de números 0, 1, 4 e 6. Emprego[editar] O uso deste sinal gráfico pode: Indicar a supressão de uma vogal nos versos, por exigências métricas. Ocorre principalmente entre poetas portugueses Exemplos: esp’rança (esperança) minh’alma (minha alma) ’stamos (estamos) Reproduzir certas pronúncias populares Exemplos: Olh’ele aí...(Guimarães Rosa) Não s’enxerga, enxerido! (Peregrino Jr.) Indicar a supressão da vogal da preposição de em certas palavras compostas Exemplos: copo d’água, estrela d’alva, caixa d'água, Ouro Preto d’Oeste Erros frequentes[editar] Utilização do sinal de acento agudo ( ´ ). Utilização do apóstrofo como designação de plurais em siglas ou acrónimos como, por exemplo, em “CD's”. O uso correto consiste ou na sigla ou acrónimo em si mesmo “CD” 2 ou no acréscimo da consoante “s” no final: “CDs” 3 4 .

MEIA-RISCA

A meia-risca (também chamada de traço de ligação, meio-traço ou traço médio) é um sinal de pontuação que serve para unir os valores extremos de uma série, como números (1–10), letras (A–Z) ou outras, indicando ausência de intervalos na enumeração. Serve igualmente para unir palavras que tenham um nexo lógico (ex.: a viagem Lisboa–Porto). Esta opção é particularmente útil quando uma das palavras é composta e já tem hífens (ex.: Linda-a-Velha–Lisboa). Em alguns textos, geralmente curtos ou compostos em fonte bastonada (não-serifada), é usado no lugar do travessão. Índice [esconder] 1 Não confundir 2 Como fazer 3 Referências 4 Ver também 5 Ligações externas Não confundir[editar] A meia-risca não é o mesmo que o hífen nem que o travessão. O hífen, menor, serve para unir palavras compostas (ex.: couve-flor) e fazer a translineação (divisão de uma palavra no final de linha). O travessão, maior, serve para indicar mudança de interlocutor e para isolar palavras ou expressões. Note as diferenças: — Travessão – Meia-risca - Hífen Como fazer[editar] Nem sempre é fácil encontrar no teclado o tipo certo para a meia-risca. Atalhos do teclado num PC usando Windows: - Hífen: tecla normal do hífen1 – Meia-risca: Alt + 01501 — Travessão: Alt + 01511 Atalhos num teclado de um Macintosh: – Meia-risca: Alt + hífen — Travessão: Alt + Shift + hífen Atalhos num teclado com suporte a Composição (GNU/Linux): - Hífen: tecla normal do hífen – Meia-risca: Compose, hífen, hífen, ponto — Travessão: Compose, hífen, hífen, hífen Nota: a tecla de composição costuma ser a que tem um logotipo (Winkey), ao lado da AltGr. As teclas são pressionadas em sequência. Para computadores usando Word, uma maneira mais fácil de reproduzir estes sinais é: - Hífen: tecla normal do hífen – Meia-risca: Ctrl + Num- — Travessão: AltGr + Num- (ou Alt + Ctrl + Num-) Nota: Num- é a tecla de "menos" no teclado numérico na parte direita do teclado. AltGr é o Alt à direita da barra de espaço. Outra forma é ir ao menu do Word, escolher Introduzir Símbolo (Insert Symbol) e escolher o código de caracter (Character Code): – Meia-risca: U+2013 — Travessão: U+2014

Acento Tônico

Acento tônico (português brasileiro) ou tónico (português europeu) denota, na Linguística, a tonicidade, ou seja, a ênfase dada a determinadas sílabas das palavras durante a fala. Sílabas acentuadas parecem ser pronunciadas mais alto e com mais força do que as que não são. Em português, é possível diferenciar dois tipos de acentos tônicos. O de maior intensidade, presente, por exemplo, na última sílaba da palavra "amar", é chamado principal. Outro, menos intenso, presente, por exemplo, na primeira sílaba da palavra "sozinho", é chamado secundário. No alfabeto fonético internacional, esses acentos são representados, respectivamente, pelos caracteres ˈ e ˌ. Esses símbolos devem preceder a sílaba tônica. Em X-SAMPA, os símbolos que representam esses acentos são: " e %. É possível classificar as línguas segundo a acentuação das sílabas entre aquelas que têm acento fixo e aquelas que têm acento livre. Se encaixam no primeiro grupo os idiomas cuja acentuação é previsível. Dessa forma, o francês, no qual a maioria das palavras têm a última sílaba acentuada, e o latim, em que as palavras são acentuadas na penúltima ou antepenúltima sílabas, dependendo da duração da vogal daquela, têm acento fixo. No segundo grupo estão as línguas em que o acento é imprevisível, como o inglês. Nesses idiomas, o acento pode servir como diferenciador entre palavras diferentes. As ortografias de certas línguas (como as vigentes no português) fazem uso de sinais diacríticos para indicar a tonicidade de uma sílaba. Estes são os chamados acentos gráficos. Acentuação tônica[editar] Na língua portuguesa, a sílaba tônica pode aparecer em três diferentes posições; consequentemente, as palavras podem receber três classificações quanto a esse aspecto: oxítonas ou agudas- são aquelas cuja a sílaba tônica é a última: você, ruim, café, carcará, jiló, vatapá, alguém, anzol, ninguém, condor, paul. paroxítonas ou graves- são aquelas cuja sílaba tônica é a penúltima: gente, dólar, álbum, planeta, pedra, vírus, homem, caminho, tórax, alto, amável, âmbar, táxi, éter, hífen. proparoxítonas ou esdrúxulas - são aquelas cuja sílaba tônica é a antepenúltima: lágrima, mágico, trânsito, lâmpada, xícara, ótimo, último, médico, Alcântara, fanático. Nos exemplos dados para os três casos, só há palavras com mais de uma sílaba. Quanto às de apenas uma sílaba, os chamados monossílabos, há divergências quanto à sua classificação tônica. Quando apresentam tonicidade, como no caso de má, pó, fé, há quem as considere simplesmente monossílabos tônicos. Outros preferem dizer que são "oxítonas de apenas uma sílaba". A questão é polêmica, mas a primeira tese (monossílabos tônicos) tem mais adeptos. É importante destacar que só se percebe se um monossílabo é tônico ou átono pronunciando-o numa sequência de palavras, ou seja, numa frase.